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Novo Cálculo do IMC

O Índice de Massa Corporal (IMC), que é usado para medir a quantidade de massa corporal de uma pessoa, tem quase 200 anos de idade e é impreciso, pois não leva em conta o sexo ou a massa muscular. Não deve ser aplicado em atletas, por exemplo, visto que o resultado seria 'distorcido' pelos músculos.Também não é adequado para menores de 18 anos. A fórmula antiga que era obtida ao se dividir o peso da pessoa em quilos pelo quadrado de sua altura em metros. O velho índice foi criado em 1832 pelo matemático e astrônomo belga Lambert Adolphe Jacques Quetelet (1796-1874). O Índice de Quetelet foi rebatizado de IMC em 1972, e depois adotado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como um método simples de medir a obesidade. 

Agora, oito pesquisadores liderados por Richard Bergman, da Universidade do Sul da Califórnia, em Los Angeles, criaram o IAC (Índice de Adiposidade Corporal).  O novo método usa uma equação e apenas duas medidas - a circunferência do quadril e a altura da pessoa - para chegar à porcentagem de gordura no corpo. A nova fórmula do IAC é:
                                                                         
                                                                          QUADRIL (cm)
                                                            ------------------------------------  - 18
                                                                  (altura (m) x √altura(m)


 Resultado: 
18,5 a 24,9 é considerado normal; 
25 a 29,9, sobrepeso; 
30 a 39,9, obesidade; 
Superior a 39,9, obesidade mórbida.

Os pesquisadores formularam o índice a partir de um estudo feito com uma população hispânica dos Estados Unidos. Depois, eles confirmaram a exatidão da escala ao compará-la com outra pesquisa, feita com a população negra americana, em que foi utilizado um exame conhecido como desintometria (DXA), considerado o padrão ouro para a medida da obesidade. Essa comparação demonstrou resultados semelhantes, sugerindo que o novo índice poderia ser utilizado em grupos de diferentes etnias. 

A fórmula conseguiu prever com precisão a gordura corporal nos casos acima de 20%; nos casos de gordura de 25% a 30%, a precisão foi total, erro de 0% na estimativa. Apenas nos casos de adiposidade abaixo de 10% a equação não foi tão precisa, indicando um erro de 17,4% a mais de gordura.

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