Com o
avanço das tecnologias, e o dia-a-dia frenético das pessoas cada vez mais, a
falta de tempo para cuidar da saúde tem feito com que o brasileiro se torne
cada vez mais sedentário. Com isso o número de patologias decorrentes da falta
de atividade física tem crescido assustadoramente no país. Dentre os fatores
que mais agravam esse quadro podemos citar má alimentação, stress do cotidiano
e a falta de atividade física. E assim o quadro que mais assusta são as doenças
cardiovasculares.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que atualmente no Brasil cerca de 300 mil pessoas morrem todos os anos por conta de doenças cardiovasculares. De acordo com uma projeção da entidade, a situação tende a piorar: o número de brasileiros que sofrerão com as doenças cardíacas até o ano de 2040 deve aumentar em 250%.
Com relação aos fatores de risco para o desenvolvimento de doenças no coração, a hipertensão continua sendo destaque como uma das principais causas. A estimativa dos órgãos nacionais de saúde é que 30% da população brasileira tenham a pressão arterial considerada alta, quando ela está igual ou superior a 14 por 9. Uma pesquisa realizada recentemente pela Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH) mostrou que menos da metade das vítimas de hipertensão conseguem manter a pressão arterial em níveis adequados.
Entre as principais causas dessas mortes, aparece o infarto, principalmente aquele tipo que não é facilmente percebido. Dados da OMS apontam que, dos infartos que acontecem anualmente no Brasil, de 14% a 25% ocorrem sem que a vítima sinta qualquer sinal de dor. O infarto é causado pela obstrução de uma artéria, por conta da formação de um coágulo sobre uma placa de gordura. O resultado desse processo é a destruição de células do músculo cardíaco, culminando com a necrose miocárdica. Estima-se que no Brasil apenas metade dos infartados chega com vida a um hospital. Aqueles que dão entrada mais rapidamente têm maiores chances de sobreviver, assim como de diminuir eventuais seqüelas.
O início do tratamento o mais perto possível do início dos sintomas diminui a quantidade de músculo perdido durante o infarto, contribuindo para uma melhor recuperação. A cada minuto perdido no tratamento do infarto do miocárdio, nas primeiras três horas após o início dos sintomas, o paciente perde uma média de 11 dias de vida.
A atividade física começa a ser encorajada em pessoas que acabaram de sofrer um infarto, por exemplo. Há alguns anos atrás, quem sobrevivia a um infarto era obrigado a ficar em repouso por longos períodos. No entanto, um recente estudo da Universidade de Alberta, no Canadá, concluiu o seguinte: pacientes estáveis que se exercitaram uma semana após o infarto se beneficiaram mais do que aqueles que esperaram para iniciar o tratamento. Ainda de acordo com esse estudo, para cada semana sem atividade física, é preciso malhar o equivalente a um mês de modo a obter os mesmos efeitos do grupo que realizou atividades físicas antes de sofrer o infarto.
"Diferentemente do que se imaginava, várias pesquisas mostram que repousar durante esse intervalo deixa o organismo mais fraco, e não mais forte", conta o professor Alex Clark, um dos autores da pesquisa canadense. O exercício previne a remodelação do coração, fenômeno em que as células que ficam próximas ao local do infarto se readaptam e o órgão tem o seu formato alterado.
Pesquisadores da Universidade de Emory, localizada no estado da Geórgia, nos Estados Unidos, encontraram mais um motivo para fazer algum esporte no pós-infarto: durante o treino, o corpo fabrica óxido nítrico, o encarregado de dilatar os vasos sanguíneos, melhorando a circulação. Quando se aumenta a concentração de óxido nítrico, mais sangue passa pelas artérias coronárias. Para uma vítima de infarto, isso é mais do que uma boa notícia. Afinal, uma maior quantidade de nutrientes e oxigênio chega ao peito, o que contribui para melhorar o quadro geral do infartado.
Os exercícios mais recomendados são os aeróbicos, como caminhar, correr ou andar de bicicleta. A grande vantagem é proporcionar o aumento da capacidade cardiorrespiratória. Numa segunda etapa do tratamento, musculação e atividades de flexibilidade também são importantes. Levantar peso amplia a resposta muscular, a força e a potência do indivíduo. Já as atividades que trabalham a elasticidade atuam no equilíbrio, coordenação e desempenho de ações que podem ser consideradas normais e cotidianas, como lavar a louça.
Mas todas essas atividades devem ser acompanhadas de um médico e um profissional de educação física, os exames preliminares devem ser feitos para saber o tipo e a intensidade dos exercícios.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que atualmente no Brasil cerca de 300 mil pessoas morrem todos os anos por conta de doenças cardiovasculares. De acordo com uma projeção da entidade, a situação tende a piorar: o número de brasileiros que sofrerão com as doenças cardíacas até o ano de 2040 deve aumentar em 250%.
Com relação aos fatores de risco para o desenvolvimento de doenças no coração, a hipertensão continua sendo destaque como uma das principais causas. A estimativa dos órgãos nacionais de saúde é que 30% da população brasileira tenham a pressão arterial considerada alta, quando ela está igual ou superior a 14 por 9. Uma pesquisa realizada recentemente pela Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH) mostrou que menos da metade das vítimas de hipertensão conseguem manter a pressão arterial em níveis adequados.
Entre as principais causas dessas mortes, aparece o infarto, principalmente aquele tipo que não é facilmente percebido. Dados da OMS apontam que, dos infartos que acontecem anualmente no Brasil, de 14% a 25% ocorrem sem que a vítima sinta qualquer sinal de dor. O infarto é causado pela obstrução de uma artéria, por conta da formação de um coágulo sobre uma placa de gordura. O resultado desse processo é a destruição de células do músculo cardíaco, culminando com a necrose miocárdica. Estima-se que no Brasil apenas metade dos infartados chega com vida a um hospital. Aqueles que dão entrada mais rapidamente têm maiores chances de sobreviver, assim como de diminuir eventuais seqüelas.
O início do tratamento o mais perto possível do início dos sintomas diminui a quantidade de músculo perdido durante o infarto, contribuindo para uma melhor recuperação. A cada minuto perdido no tratamento do infarto do miocárdio, nas primeiras três horas após o início dos sintomas, o paciente perde uma média de 11 dias de vida.
A atividade física começa a ser encorajada em pessoas que acabaram de sofrer um infarto, por exemplo. Há alguns anos atrás, quem sobrevivia a um infarto era obrigado a ficar em repouso por longos períodos. No entanto, um recente estudo da Universidade de Alberta, no Canadá, concluiu o seguinte: pacientes estáveis que se exercitaram uma semana após o infarto se beneficiaram mais do que aqueles que esperaram para iniciar o tratamento. Ainda de acordo com esse estudo, para cada semana sem atividade física, é preciso malhar o equivalente a um mês de modo a obter os mesmos efeitos do grupo que realizou atividades físicas antes de sofrer o infarto.
"Diferentemente do que se imaginava, várias pesquisas mostram que repousar durante esse intervalo deixa o organismo mais fraco, e não mais forte", conta o professor Alex Clark, um dos autores da pesquisa canadense. O exercício previne a remodelação do coração, fenômeno em que as células que ficam próximas ao local do infarto se readaptam e o órgão tem o seu formato alterado.
Pesquisadores da Universidade de Emory, localizada no estado da Geórgia, nos Estados Unidos, encontraram mais um motivo para fazer algum esporte no pós-infarto: durante o treino, o corpo fabrica óxido nítrico, o encarregado de dilatar os vasos sanguíneos, melhorando a circulação. Quando se aumenta a concentração de óxido nítrico, mais sangue passa pelas artérias coronárias. Para uma vítima de infarto, isso é mais do que uma boa notícia. Afinal, uma maior quantidade de nutrientes e oxigênio chega ao peito, o que contribui para melhorar o quadro geral do infartado.
Os exercícios mais recomendados são os aeróbicos, como caminhar, correr ou andar de bicicleta. A grande vantagem é proporcionar o aumento da capacidade cardiorrespiratória. Numa segunda etapa do tratamento, musculação e atividades de flexibilidade também são importantes. Levantar peso amplia a resposta muscular, a força e a potência do indivíduo. Já as atividades que trabalham a elasticidade atuam no equilíbrio, coordenação e desempenho de ações que podem ser consideradas normais e cotidianas, como lavar a louça.
Mas todas essas atividades devem ser acompanhadas de um médico e um profissional de educação física, os exames preliminares devem ser feitos para saber o tipo e a intensidade dos exercícios.